quinta-feira, junho 15, 2006

PPS FESTEJA CONVITE DE JARBAS PARA COMPOR CHAPA AO SENADO

Foi com entusiasmo que o presidente estadual do PPS, Elias Gomes, recebeu a notícia do convite do ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) para indicar o primeiro suplente em sua chapa para o Senado. “É por demais honroso para o partido compor com Jarbas Vasconcelos, um político de grande representatividade e de dimensão nacional”, analisou Gomes.

Ele disse que o partido decidirá em breve o nome a ser oferecido, mas admite ser grande a possibilidade de a escolha recair mesmo sobre o presidente nacional da legenda, o deputado federal Roberto Freire. Recentemente Freire desistiu de sua candidatura à Presidência da República e analisa a hipótese de disputar a reeleição.

Pré-candidato a deputado federal, Elias Gomes disse que o convite resulta de uma histórica relação que os pós-comunistas mantêm com o ex-governador desde a luta pela redemocratização do país.

sexta-feira, junho 09, 2006


ELIAS GOMES CRITICA CPI DOS SANGUESSUGAS

O presidente estadual do PPS, Elias Gomes, disse ontem que se o Congresso Nacional está mesmo disposto a cortar na própria carne como sugere ao instalar a CPI dos Sanguessugas, deveria encaminhar o caso à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e ao Poder Judiciário. Ele considera que as últimas CPIs mostraram-se ineficazes e que por isso mesmo o parlamento perdeu legitimidade e autoridade para investigar seus pares.

"Está claro que os atuais representantes do povo no Congresso Nacional não querem apurar a sério suas próprias traquinagens", ressaltou o ex-secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos que é pré-candidato a deputado federal.

Com esse posicionamento, Elias Gomes contraria o seu correligionário, o deputado federal Raul Jungmann, que apoia a CPI, destinada a apurar a participação de deputados e senadores no escândalo da liberação de emendas ao orçamento da União para compra fraudulenta de ambulâncias.

Ele ressaltou que a CPI é sempre um instrumento importante, mas considerou o momento completamente inadequado. Para o dirigente pós-socialista a CPI dos Sanguessugas tem tudo para se transformar em mais uma grande pizza.

quinta-feira, junho 08, 2006

"ESSA SERÁ A ELEIÇÃO MENOS IDEOLOGIZADA DA HISTÓRIA DE PERNAMBUCO", DIZ ELIAS GOMES

O ex-prefeito diz em entrevista exclusiva que não será candidato [a deputado federal] contra o prefeito [Lula Cabral] nem muito menos contra prefeitura e garante que, se eleito, ajudará o município e fará parcerias com a prefeitura.

Por Wilson Firmo

A Executiva Nacional do PPS decidiu, na quinta-feira passada (1° de junho), em Brasília, retirar a candidatura à Presidência da República do deputado Roberto Freire e recomendar à Convenção Nacional do partido, que será realizada no dia 16 de junho, no Rio de Janeiro, o apoio ao candidato Geraldo Alckmin, do PSDB.

Segundo o partido, a dificuldade em viabilizar uma aliança alternativa de esquerda e as imposições da verticalização e superação da cláusula de barreira motivaram a decisão da Executiva.

De que maneira essa decisão repercutiu em Pernambuco? A Cabo Press ouviu o presidente estadual da legenda, o ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Elias Gomes. Por telefone, ele aproveitou para comentar sobre a decisão do PPS em apoiar a candidatura do atual governador Mendonça Filho.

Gomes afirma que a campanha eleitoral desse ano "será a menos ideologizada da história de Pernambuco", onde o que vai "prevalecer não é o ideológico, e sim, o gerencial".
O ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado enfatiza que não será candidato [a deputado federal] contra o prefeito [Lula Cabral] nem muito menos contra prefeitura.
"Serei candidato em favor do município" e sendo eleito garante que vai "ajudar o município e fazer parcerias com a prefeitura".

EntrevistaCabo Press - Senhor Elias Gomes, que avaliação o senhor faz da desistência da candidatura à presidência da Republica do deputado federal Roberto Freire?

Elias Gomes - Eu não participei da Executiva Nacional. Infelizmente não pude estar presente, mas acho que [Roberto] Freire abriu mão colocou sua candidatura no sentido de viabilizar uma aliança no campo da esquerda em torno de seu nome e isso não aconteceu e foi pressionado pela cláusula de barreira, especialmente os candidatos a governadores que têm viabilidade eleitoral.

Cabo Press - Como ficou o apoio do PDT?

EG - Esperávamos esse apoio e não se viabilizou. Freire estava bem melhor situado nas pesquisas. No entanto, o PDT queria o apoio, mas não queria apoiar.

Cabo Press - A saída agora será apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin?

EG - A convenção é agora no dia 16 de junho onde vai definiremos se haverá aliança com o PSDB ou a indicação de votos. Isso é uma posição da Executiva onde 16 membros votaram, mas na convenção votam um número superior a 120 pessoas. Então só a convenção vai poder dar a palavra final.

Cabo Press - Particularmente, qual a sua posição: a favor ou contra apoiar Alckmin?

EG - Na minha opinião se pudesse ter candidato próprio insistiria nisso. E eu vou ouvir melhor o partido aqui no Estado. É um assunto que tem grande repercussão aqui junto aos diretorianos de Pernambuco. Estou totalmente envolvido com a articulação popular e vou discutir esta questão com o partido.

Cabo Press - Relendo reportagens, houve momento em que o PPS considerava que o PSDB e PT representavam o mesmo projeto. Não será contraditório agora o mesmo PPS ter de apoiar o PSDB, visto que seu partido sustentava a tese de que é uma legenda diferente que sustenta a bandeira da ética, seriedade?

EG - Eu acho que se o PPS vier afirmar essa posição será por razões pragmáticas para viabilizar os governadores do Rio de Janeiro, Paraná, Roraima e Mato Grosso do Sul que têm possibilidades de serem eleitos pelo partido. Daí da natureza prática e eleitoral, talvez seja, o fundamento dessa aliança. Mas que há contradições nesta aliança, há claro, isso é contraditório. Você dizia que os dois são iguais e apóia um dos iguais. Duas razoes justificam: a natureza pragmática para viabilizar o partido e a outra de posicionamento político. Por exclusão, para o PT o partido não vai de jeito algum. Já que não vai para o PT, polariza com o outro lado que é o PSDB. É uma coisa de natureza prática, mas o projeto ideal do partido não é. O ideal a gente definiu e não conseguiu.

Em que o PSDB seria igual ao PT?

EG - No ponto de vista ético, o PSDB não teve nada de igual ao PT, isso a gente nunca discutiu. Falamos que era igual pela política econômica que o PT falou em mudar e não mudou, pelo contrário, aprofundou a política econômica do PSDB. Eles foram iguais neste sentido. No campo ético, os dois tiveram problemas, mas o PT é incomparavelmente recordista e é "Hors Concour" a prática de corrupção de toda ordem no partido e no governo.

O que ocorre é que numa aliança você não se alia com que é igual a você, que você exatamente concorda 100% não. Há circunstâncias de alianças táticas sem abrir mão da nossa autonomia e da afirmação de que nós na aliança seremos diferentes porque temos autonomia para fazer diferente.

Exemplo: Nós fizemos aliança com o PT para presidente da república. Elegemos Lula e participamos do governo. Mas nós não somos iguais ao PT. Quando o PT entrou no mar de lama, antes disso a gente denunciou isso aí no governo. Então a aliança e algo episódico de processo, não é nada de você renunciar sua convicção e automaticamente abdicar da sua diferença da autonomia.

Cabo Press - São conceitos muito complexos, não?

EG - É complexo sim porque a política é complexa e na complexidade da política se compreende. O PPS não se meteu em nenhuma dessas falcatruas que foram denunciadas. Não tem nenhum parlamentar do PPS envolvido. Fomos da base do governo mas não nos envolvemos em mensalão, sanguessuga, em nada disso. Mas éramos aliados e fomos diferentes.

Cabo Press - Com este novo cenário, no campo estadual, se fortalece a aliança PPS/PFL?

EG - Avança para possibilidade da aliança formal aqui em Pernambuco. O que antes seria indicação agora é provável que a aliança seja formal. Exceto se isso não for conveniente para o partido nas eleições dos seus deputados.

Cabo Press - Agora, senhor Elias Gomes, como explicar à população essa mudança de postura de um partido que se considera de esquerda ter que apoiar e subir no mesmo palanque de um partido historicamente apontado como de direita?

EG - Essa campanha vai ser a menos ideologizada da história de Pernambuco. O que vai prevalecer não é o ideológico. É o gerencial que vai ser norteador dessa campanha. Mendonça [Filho] vai ser julgado pela obra que ele herdou de Jarbas [Vasconcelos] e pelo desempenho dele à frente do governo. Esse será o debate fundamentalmente administrativo gerencial e não tenho encontrado dificuldades em explicar a aliança com Mendonça [Filho] porque nós temos Mendonça [Filho], temos Jarbas [Vasconcelos], temos Sérgio guerra, temos Roberto Freire, é um conjunto. E as circunstâncias que me levou a essa aliança já foram explicitadas.

Cabo Press - O senhor sente que o PPS saiu desgastado desse processo de aliança com PFL?

EG - Veja que não houve reação maior de questionamento de críticas nem da oposição nem da esquerda em relação a nós. Porque essa esquerda que está aí fez aliança com forças completamente esdrúxulas. Do ponto de vista ético o PT fez aliança com o PP de [Paulo] Maluf, Pedro Correa e Severino Cavalcante. Então Lula e o PT podem fazer aliança com essa turma? E nós não podemos fazer aliança com Mendonça [Filho] que não se pesa nenhuma acusação de ponto de vista ético? Não há nada contra a postura dele como deputado e vice-governador. Então essa coisa ficou muito relativizada. Eles podem? E nós, não podemos? Que história é essa?

Cabo Press - Essa aliança foi discutida com os diretorianos do Cabo?

EG - Claro, foi discutida exaustivamente no Cabo e a grande maioria absoluta compreendeu claramente o fundamento da aliança.

Cabo Press - Sobre os candidatos que também pleiteiam uma vaga na Câmara Federal, especialmente o deputado federal José Múcio, que conta com o apoio do prefeito Lula Cabral, será um páreo difícil?

EG - Primeiro, a gente não escolhe adversário. Adversário vem através das circunstâncias. Eu não escolho. Segundo, vejo apenas que o prefeito, se ele tentar um candidato a federal do Cabo, estará agindo no sentido de tentar impedir a minha vitória e não eleger esse deputado. E se ele apóia um candidato de fora do município estará sendo incoerente com que ele disse a vida inteira. Ele vai combater um candidato da cidade, do município, quando ele mesmo falava o tempo todo na prata da casa, gente da terra, essa história toda. Então ele terá dificuldades pra fazer esse enfrentamento. Mas nós achamos que o jogo é democrático e vamos fazer o debate no momento oportuno. Eu não serei candidato contra o prefeito nem muito menos contra a prefeitura, serei candidato em favor do município. Eu, se me eleger, vou ajudar o município e fazer parcerias com a prefeitura. Jarbas [Vasconcelos] fez isso com João Paulo, em Recife, e podemos fazer isso aqui no Cabo, parcerias com a prefeitura. Conseguir recursos para o município, mesmo que ele queira que eu seja contra ele, não é minha prioridade ser contra ele. Serei a favor do município, eu tenho compromisso com a cidade, eu tenho sonho maduro e não vou entrar nesse jogo de dividir a cidade porque a eleição não é municipal.


ENCONTRO DO PPS DEFENDE PRÉ-CANDIDATURA DE ELIAS GOMES E "CLOVINHO" EM SÃO LOURENÇO


"Empolgante." Foi esse o termo escolhido pelo presidente estadual do PPS, Elias Gomes, para definir o encontro municipal do PPS de São Lourenço da Mata, na quarta-feira ( 31.05) à noite. Centenas de militantes e simpatizantes prestigiaram o encontro, que lotou o Clube Flamengo.

Eles aproveitaram para defender a pré-candidatura de Elias Gomes a deputado federal e do empresário Clóvis Filho, o "Clovinho", a deputado estadual. "Estamos construindo uma nova família, a família do povo e um novo caminho para a cidade", destacou Elias Gomes. "Teremos um legítimo representante dos anseios do povo de São Lourenço da Mata", completou o dirigente pós-comunista, ao lado de "Clovinho".

Animado com a receptividade, "Clovinho" disse que o povo de São Lourenço precisa de mais respeito. Destacou que há décadas a cidade "não consegue se livrar" do momínio político de duas famílias que se revezam no poder. E conclamou a militância a ganhar as ruas para "lutar pela defesa da vida e da família com coerência e respeito."
Empresário do setor de móveis e eletrodomésticos, "Clovinho" já presidiu o Clube de Diretores Lojistas de São Lourenço da Mata. É a primeira vez que ele se coloca em uma disputa eleitoral.

domingo, maio 28, 2006


ELIAS GOMES É HOMENAGEADO POR ÍNDIOS ATIKUM-UMÃ

Foi exibindo um colorido cocar e agitando um ruidoso maracá enquanto dançava o toré que o presidente estadual do PPS, Elias Gomes, agradeceu a recepção dos índios Atikum-umã, de Salgueiro, na última sexta-feira. A comunidade indígena festejava a conquista das instalações da sua Associação, na comunidade de Conceição das Crioulas, distante cerca de 50 km do centro da cidade, em plena caatinga.

“Vocês não estão sozinhos nas lutas por seus direitos. Sabemos das injustiças, que são muitas e estamos prontos para ajudar no que for possível. Mas é preciso muita união da parte de vocês”, destacou Elias Gomes, enquanto retribuía acenos e abraços de índios e índias.

Ele lembrou o exemplo dos gravetos que quando são agrupados em feixe tornam-se resistentes, para simbolizar a importância da união para a defesa dos direitos. Ressaltou, por outro lado, a necessidade de se conduzir as lutas dentro da legalidade. Os índios Atikum-umã travam disputa por terra com os quilombolas de Conceição das Crioulas.

“Muitos não nos consideram como povo, e por isso nos esquecem, somente se lembrando de nossa existência de quatro em quatro anos. Essa conquista mostra que merecemos atenção e que Elias Gomes confia em nós”, festejou o presidente da Associação Atikum-umã, Cícero Ângelo da Silva. “Precisamos ajudar Elias Gomes, em retribuição a seu apoio aos índios”, reforçou o representante indígena.

“A construção do prédio da associação foi muito importante, até mesmo para trabalharmos a união da comunidade. Agora temos um local para encontro. É só convocar e todos já saberão para onde ir”, disse o cacique Jovaci José dos Santos. A comunidade Atikum-umã é formada por 23 aldeias espalhadas pela caatinga de Salgueiro e Carnaubeira da Penha.

Elias Gomes estabeceu os primeiros contatos com os índios Atikum-umã ainda em 2005, quando passou a mediar o conflito com os quilombolas, enquanto secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos.

CAMPANHA ELEITORAL EM PRIMAVERA ENTUSIAMA PRESIDENTE ESTADUAL DO PPS


O presidente estadual do PPS, Elias Gomes, disse ontem que é grande o entusiasmo do povo de Primavera (Mata Sul) com a candidatura a prefeito de Hermes Ferreco (PPS). “Vejo um povo confiante, apesar do clima tenso e de perseguição provocado pelo adversário”, disse Elias Gomes, logo após comício da frente União por Primavera, que sustenta a postulação de Hermes Ferreco, no sábado (27.05) à noite.

Gomes destacou que a apresentação de um plano de governo por Hermes Ferreco ajuda a ampliar o entusiasmo do eleitorado, que disse ver com desconfiança a candidatura do ex-prefeito cassado Rômulo César Peixoto (PSDB). “É uma candidatura instável política e jurídicamente”, advertiu, lembrando que Rômulo sofre com a dissidência dentro de seu partido (na semana passada o ex-prefeito Galego do Gás (PSDB) desceu do palanque de Rômulo) e enfrenta pedido de impugnação de seu registro junto ao TRE.

Apesar do entusiasmo, Elias Gomes voltou a recomendar mais atenção ao pleito por parte do Tribunal Regional Eleitoral (TER), Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE). “É uma campanha muito acirrada e a máquina pública do município está claramente envolvida na campanha, o que pode ser visto a partir da pressão sobre os funcionários públicos”, denunciou o dirigente pós-comunista.

Ele pediu ainda que a Secretaria de Desenvolvimento Social designasse para a cidade autoridades policiais que não estejam vinculadas às questões políticas locais.

A eleição suplementar em Primavera está programada para o próximo dia 11 e junho. O município volta às urnas para eleger seu prefeito depois da cassação de Rômulo César Peixoto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no mês passado. Ele foi condenado pelo crime de compra de votos com a distribuição de material na campanha eleitoral de 2004.

Ex-presidente da Câmara Municipal Hermes Ferreco foi o segundo colocado na última eleição, tendo obtido cerca de 40% dos votos.

ELIAS GOMES PEDE MAIS ATENÇÃO DO TRE PARA A ELEIÇÃO EM PRIMAVERA


O presidente estadual do PPS, Elias Gomes, pediu ontem (24.05) que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) redobre a atenção para o processo de eleição suplementar em Primavera (Mata Sul), de maneira a assegurar a tranqüilidade e a isenção do pleito programado para o dia 11 de junho. Segundo denunciou, policiais impediram a livre manifestação de partidários do candidato do PPS, Hermes Ferreco, durante ato na Praça Marechal Castelo Branco, no centro da cidade, na terça-feira à noite.

Conforme relatou o candidato a vice-prefeito na chapa do PPS, Isaú Monteiro, durante o ato na praça um carro de som do candidato adversário, Rômulo César Peixoto (PSDB), ficou estacionado impedindo a livre manifestação. “Diante disso, um partidário de Ferreco passou a acionar insistentemente a buzina de seu caminhão, até que a polícia decidiu deter o caminhoneiro”, explicou Monteiro.

A detenção do caminhoneiro levou uma multidão à Delegacia de Polícia, para protestar contra o ato considerado arbitrário, ainda de acordo com o candidato a vice-prefeito. “Estamos temerosos. É preciso haver respeito e habilidade”, ressaltou Isaú Monteiro.

Elias Gomes reforçou a preocupação do correligionário dizendo que o fato ocorrido em Primavera precisa ser prontamente coibido. Disse que o pleito exibe acirramento, o que segundo avaliou exige especial atenção por parte das autoridades.

“Há antecedentes, visto que o adversário é o ex-prefeito que foi cassado e concorre tendo na prefeitura um seu aliado e subordinado politicamente”, completou Elias Gomes.

sexta-feira, abril 07, 2006


DEU NA FOLHA DE PERNAMBUCO: ELIAS IRONIZA OPOSIÇÃO TARDIA
O presidente estadual do PPS, Elias Gomes, ironizou o “despertar” da oposição na Assembléia Legislativa, após a posse de Mendonça Filho - pré-candidato do PFL que conta com o apoio do PPS para disputar à reeleição. O pós-comunista classificou como “oportunista” as movimentações dos deputados estaduais em busca de uma unidade para fiscalizar e combater as ações do novo governador. “Isso é uma coisa precária, me parece um certo oportunismo. Por que não foi oposição efetiva nos outros anos? Está sendo agora por quê? Vai fazer oposição a quem? Ao Estado, aos interesses da sociedade, ao governador?”, disse ontem, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7.

Apesar de uma certa resistência de parte dos pós-comunistas em apoiar um candidato do PFL, Gomes reafirmou a permanência do PPS na aliança e que continua nela por conta dos amplos debates ocorridos no partido. Segundo o dirigente, há uma identificação com o projeto que hoje administra o Estado.

“A aliança não é apenas com o PFL, é uma aliança com um conjunto de forças do campo democrático de Pernambuco. Não se pode esquecer que nessa aliança está Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o PV, que é um partido de centro-esquerda. O programa de governo que Mendonça está propondo não é do PFL, mas um programa de governo da aliança”, declarou.

Elias Gomes ainda saiu em defesa do pefelista quanto às insinuações de que ele seria um governador-tampão, devido ao pouco tempo restante de gestão (nove meses). “Carlos Wilson (PT) foi governador pelo mesmo espaço de tempo (em 1990) e deixou sua marca. Mendonça Filho é um político talentoso, montou uma boa equipe e está com toda a disposição para responder à expectativa da população. Ele está fazendo seu test-drive e vai ser aprovado”, garantiu o presidente do PPS.

sexta-feira, janeiro 27, 2006


sexta-feira, janeiro 13, 2006

Moradores do Distrito de Jussaral recebem Mutirão da Cidadania

Os moradores do Distrito de Jussaral no Cabo de Santo Agostinho participam neste domingo do Mutirão da Cidadania, programa itinerante que oferece a emissão gratuita de documentos à população carente. O mutirão será instalado na Sede da ADJAC e vai funcionar das 8h às 12h. No local, é possível tirar 1ª e 2ª vias da certidão de nascimento; carteira de identidade; carteira de trabalho, carteira de livre acesso para idosos e fotos 3x4. A população também será beneficiada com atendimento jurídico.

O que levar - Para adquirir a carteira de trabalho, o morador (a partir de 16 anos) deve apresentar registro de nascimento ou certidão de casamento (original ou cópia). Para tirar a carteira de idoso é necessária a carteira de identidade ou de trabalho - este documento é destinado a pessoas com mais de 65 anos, para transporte intermunicipal. A certidão de nascimento é fornecida com a apresentação da declaração da maternidade.

Em 2005 o programa atendeu de mais de 90 mil pessoas e já montou acampamento em mais de 60 cidades, desde o Sertão até a Zona da Mata, passando pelo agreste e Região Metropolitana do Recife. Uma equipe altamente capacitada composta por 65 pessoas já chegou a atender os quatro cantos do Estado. Segundo dados da Gerência de Promoção dos Direitos Humanos, desde janeiro foram emitidos 7.251 Certidões de Nascimento, 15.638 Carteiras de Identidade, 7.997 Carteiras Profissionais, 728 Carteiras do Idoso, 1.538 CPF’s e foram tiradas 36.361 fotos, sem nenhum custo para a população. Um investimento que não para por ai. Mais de 1.300 pessoas já foram atendidas em orientação jurídica, no qual advogados e defensores públicos ajudaram a população sobre como procederem junto à justiça em seus processos. A expectativa da gerência é que 2006 mais 20 mil pessoas sejam atendidas nos diversos municípios do Estado.

Contando com parcerias sólidas de instituições comprometidas com a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas, o Mutirão da Cidadania abraça órgãos como: Instituto Tavares Buril, Defensoria Pública, Procon, Delegacia Regional do Trabalho, igrejas, universidades, associações de moradores, prefeituras municipais e sem esquecer da sociedade, peça fundamental da engrenagem dessa grande empreitada.

Município do Cabo de Santo Agostinho recebe ações do Movimento Popular de Justiça e Direitos Humanos

Fortalecer as políticas estaduais de direitos humanos e promover o acesso à justiça, principalmente nas áreas de baixa renda. É esta a principal proposta da 2ª edição do programa a ser lançado pelo governo estadual nesta segunda feira, 16 de janeiro: O Movimento Popular de Justiça e Direitos Humanos. O Lançamento está programado para as 19h, na Câmara Municipal do Cabo de Santo Agostinho.

Coordenado pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado, o programa presta atendimento jurídico, orientação e encaminhamento à rede de proteção e atua na mediação de conflitos e na emissão de documentação civil básica. O município do Cabo de Santo Agostinho será o segundo município de Pernambuco a receber o serviço. O primeiro foi o município de Jaboatão dos Guararapes onde mais de 9 mil pessoas foram atendidas pelo programa.
Para isso, foram contratados 50 estudantes de direito, psicologia, serviço social, pedagogia e antropologia. Eles são supervisionados por advogados da Defensoria Pública Estadual e outros profissionais da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e suas atuações servem como estágio e extensão universitária.

Os estagiários terão como campo de trabalho inicialmente as comunidades de Charneca e Chanequinha. Eles atenderão na Escola Estadual Professor Natanael B. Medrado (Charneca) e na Creche do Centro das Mulheres (Charnequinha) no período de 16 a 22 de janeiro, sempre no horário da tarde. Até o final de fevereiro o programa estará em diversas comunidades como Cohab e Bairro de São Francisco (Alto da bela Vista, Vila Nova, Alto do Colégio, Alto dos Mirandas, Bela Vista e Malaquias), Vilas (Santo Inácio, Roca, Garapú, Claudete, Feliz,Trapiche e Pista Preta), Ponte dos Carvalhos (Alto dos Índios, Alto do Sol, Loteamentos Bom Conselho,Ilha e Nova Era, Santo Estevão, Manoel Vigia, Chiado do Rato e Maruim) e Pontezinha (Santa Rosa, Vila João de Deus e Vila dos Pescadores). Nos finais de semana o movimento recebe a adesão do Mutirão da Cidadania.

Dentro do movimento foi criado o projeto Direitos Humanos em Cena, que tem por finalidade oferecer aos moradores das comunidades que estão sendo atendidas oficinas de direitos humanos e acesso à justiça, utilizando o teatro e a arte-educação. Os resultados dos trabalhos desenvolvidos são divulgados através de um jornal fanzine produzido pela comunidade.
A expectativa da superintendente de Articulação Institucional da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Olga Câmara, que coordena o programa, é de que mais de 8 mil moradores sejam beneficiados no município do Cabo de Santo Agostinho.

“Estamos ampliando e diversificando nossos serviços, inclusive saindo dos gabinetes e indo ao encontro do povo, nas suas comunidades”, ressalta o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Elias Gomes.

O Movimento Popular de Justiça e Direitos Humanos tem a participação de universidades e o apoio de organizações não-governamentais, alem clubes de serviços e de entidades comunitárias e religiosas.

Facilitadores Comunitários são capacitados em mediação de conflitos no Cabode Santo Agostinho


Mais de 40 pessoas — entre gestores, lideranças comunitárias e estudantes de15 a 24 anos estão recebendo, desde a última segunda feira, uma capacitaçãopara serem facilitadores comunitários que irão atuar como mediadores doNúcleo de Mediação de Conflitos, vinculado a Secretaria de Justiça eDireitos Humanos de Pernambuco. A qualificação está sendo realizada naEscola Estadual Epitácio Pessoa em parceria com o Centro de Apoio a ProduçãoComunitária, Cidadania, Cultura e Comunicação Popular.02 professores habilitados estão dando aulas de Relações Interpessoais eMediação de Conflitos, Direitos Humanos, Ética e Cidadania, Gestão e PolíciaComunitária e Segurança Comunitária, Defesa Social e Prevenção, Atendimentoà Violência Sexista Doméstica e Preservação do Local do Crime.

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