quinta-feira, junho 15, 2006

PPS FESTEJA CONVITE DE JARBAS PARA COMPOR CHAPA AO SENADO

Foi com entusiasmo que o presidente estadual do PPS, Elias Gomes, recebeu a notícia do convite do ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) para indicar o primeiro suplente em sua chapa para o Senado. “É por demais honroso para o partido compor com Jarbas Vasconcelos, um político de grande representatividade e de dimensão nacional”, analisou Gomes.

Ele disse que o partido decidirá em breve o nome a ser oferecido, mas admite ser grande a possibilidade de a escolha recair mesmo sobre o presidente nacional da legenda, o deputado federal Roberto Freire. Recentemente Freire desistiu de sua candidatura à Presidência da República e analisa a hipótese de disputar a reeleição.

Pré-candidato a deputado federal, Elias Gomes disse que o convite resulta de uma histórica relação que os pós-comunistas mantêm com o ex-governador desde a luta pela redemocratização do país.

sexta-feira, junho 09, 2006


ELIAS GOMES CRITICA CPI DOS SANGUESSUGAS

O presidente estadual do PPS, Elias Gomes, disse ontem que se o Congresso Nacional está mesmo disposto a cortar na própria carne como sugere ao instalar a CPI dos Sanguessugas, deveria encaminhar o caso à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e ao Poder Judiciário. Ele considera que as últimas CPIs mostraram-se ineficazes e que por isso mesmo o parlamento perdeu legitimidade e autoridade para investigar seus pares.

"Está claro que os atuais representantes do povo no Congresso Nacional não querem apurar a sério suas próprias traquinagens", ressaltou o ex-secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos que é pré-candidato a deputado federal.

Com esse posicionamento, Elias Gomes contraria o seu correligionário, o deputado federal Raul Jungmann, que apoia a CPI, destinada a apurar a participação de deputados e senadores no escândalo da liberação de emendas ao orçamento da União para compra fraudulenta de ambulâncias.

Ele ressaltou que a CPI é sempre um instrumento importante, mas considerou o momento completamente inadequado. Para o dirigente pós-socialista a CPI dos Sanguessugas tem tudo para se transformar em mais uma grande pizza.

quinta-feira, junho 08, 2006

"ESSA SERÁ A ELEIÇÃO MENOS IDEOLOGIZADA DA HISTÓRIA DE PERNAMBUCO", DIZ ELIAS GOMES

O ex-prefeito diz em entrevista exclusiva que não será candidato [a deputado federal] contra o prefeito [Lula Cabral] nem muito menos contra prefeitura e garante que, se eleito, ajudará o município e fará parcerias com a prefeitura.

Por Wilson Firmo

A Executiva Nacional do PPS decidiu, na quinta-feira passada (1° de junho), em Brasília, retirar a candidatura à Presidência da República do deputado Roberto Freire e recomendar à Convenção Nacional do partido, que será realizada no dia 16 de junho, no Rio de Janeiro, o apoio ao candidato Geraldo Alckmin, do PSDB.

Segundo o partido, a dificuldade em viabilizar uma aliança alternativa de esquerda e as imposições da verticalização e superação da cláusula de barreira motivaram a decisão da Executiva.

De que maneira essa decisão repercutiu em Pernambuco? A Cabo Press ouviu o presidente estadual da legenda, o ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Elias Gomes. Por telefone, ele aproveitou para comentar sobre a decisão do PPS em apoiar a candidatura do atual governador Mendonça Filho.

Gomes afirma que a campanha eleitoral desse ano "será a menos ideologizada da história de Pernambuco", onde o que vai "prevalecer não é o ideológico, e sim, o gerencial".
O ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado enfatiza que não será candidato [a deputado federal] contra o prefeito [Lula Cabral] nem muito menos contra prefeitura.
"Serei candidato em favor do município" e sendo eleito garante que vai "ajudar o município e fazer parcerias com a prefeitura".

EntrevistaCabo Press - Senhor Elias Gomes, que avaliação o senhor faz da desistência da candidatura à presidência da Republica do deputado federal Roberto Freire?

Elias Gomes - Eu não participei da Executiva Nacional. Infelizmente não pude estar presente, mas acho que [Roberto] Freire abriu mão colocou sua candidatura no sentido de viabilizar uma aliança no campo da esquerda em torno de seu nome e isso não aconteceu e foi pressionado pela cláusula de barreira, especialmente os candidatos a governadores que têm viabilidade eleitoral.

Cabo Press - Como ficou o apoio do PDT?

EG - Esperávamos esse apoio e não se viabilizou. Freire estava bem melhor situado nas pesquisas. No entanto, o PDT queria o apoio, mas não queria apoiar.

Cabo Press - A saída agora será apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin?

EG - A convenção é agora no dia 16 de junho onde vai definiremos se haverá aliança com o PSDB ou a indicação de votos. Isso é uma posição da Executiva onde 16 membros votaram, mas na convenção votam um número superior a 120 pessoas. Então só a convenção vai poder dar a palavra final.

Cabo Press - Particularmente, qual a sua posição: a favor ou contra apoiar Alckmin?

EG - Na minha opinião se pudesse ter candidato próprio insistiria nisso. E eu vou ouvir melhor o partido aqui no Estado. É um assunto que tem grande repercussão aqui junto aos diretorianos de Pernambuco. Estou totalmente envolvido com a articulação popular e vou discutir esta questão com o partido.

Cabo Press - Relendo reportagens, houve momento em que o PPS considerava que o PSDB e PT representavam o mesmo projeto. Não será contraditório agora o mesmo PPS ter de apoiar o PSDB, visto que seu partido sustentava a tese de que é uma legenda diferente que sustenta a bandeira da ética, seriedade?

EG - Eu acho que se o PPS vier afirmar essa posição será por razões pragmáticas para viabilizar os governadores do Rio de Janeiro, Paraná, Roraima e Mato Grosso do Sul que têm possibilidades de serem eleitos pelo partido. Daí da natureza prática e eleitoral, talvez seja, o fundamento dessa aliança. Mas que há contradições nesta aliança, há claro, isso é contraditório. Você dizia que os dois são iguais e apóia um dos iguais. Duas razoes justificam: a natureza pragmática para viabilizar o partido e a outra de posicionamento político. Por exclusão, para o PT o partido não vai de jeito algum. Já que não vai para o PT, polariza com o outro lado que é o PSDB. É uma coisa de natureza prática, mas o projeto ideal do partido não é. O ideal a gente definiu e não conseguiu.

Em que o PSDB seria igual ao PT?

EG - No ponto de vista ético, o PSDB não teve nada de igual ao PT, isso a gente nunca discutiu. Falamos que era igual pela política econômica que o PT falou em mudar e não mudou, pelo contrário, aprofundou a política econômica do PSDB. Eles foram iguais neste sentido. No campo ético, os dois tiveram problemas, mas o PT é incomparavelmente recordista e é "Hors Concour" a prática de corrupção de toda ordem no partido e no governo.

O que ocorre é que numa aliança você não se alia com que é igual a você, que você exatamente concorda 100% não. Há circunstâncias de alianças táticas sem abrir mão da nossa autonomia e da afirmação de que nós na aliança seremos diferentes porque temos autonomia para fazer diferente.

Exemplo: Nós fizemos aliança com o PT para presidente da república. Elegemos Lula e participamos do governo. Mas nós não somos iguais ao PT. Quando o PT entrou no mar de lama, antes disso a gente denunciou isso aí no governo. Então a aliança e algo episódico de processo, não é nada de você renunciar sua convicção e automaticamente abdicar da sua diferença da autonomia.

Cabo Press - São conceitos muito complexos, não?

EG - É complexo sim porque a política é complexa e na complexidade da política se compreende. O PPS não se meteu em nenhuma dessas falcatruas que foram denunciadas. Não tem nenhum parlamentar do PPS envolvido. Fomos da base do governo mas não nos envolvemos em mensalão, sanguessuga, em nada disso. Mas éramos aliados e fomos diferentes.

Cabo Press - Com este novo cenário, no campo estadual, se fortalece a aliança PPS/PFL?

EG - Avança para possibilidade da aliança formal aqui em Pernambuco. O que antes seria indicação agora é provável que a aliança seja formal. Exceto se isso não for conveniente para o partido nas eleições dos seus deputados.

Cabo Press - Agora, senhor Elias Gomes, como explicar à população essa mudança de postura de um partido que se considera de esquerda ter que apoiar e subir no mesmo palanque de um partido historicamente apontado como de direita?

EG - Essa campanha vai ser a menos ideologizada da história de Pernambuco. O que vai prevalecer não é o ideológico. É o gerencial que vai ser norteador dessa campanha. Mendonça [Filho] vai ser julgado pela obra que ele herdou de Jarbas [Vasconcelos] e pelo desempenho dele à frente do governo. Esse será o debate fundamentalmente administrativo gerencial e não tenho encontrado dificuldades em explicar a aliança com Mendonça [Filho] porque nós temos Mendonça [Filho], temos Jarbas [Vasconcelos], temos Sérgio guerra, temos Roberto Freire, é um conjunto. E as circunstâncias que me levou a essa aliança já foram explicitadas.

Cabo Press - O senhor sente que o PPS saiu desgastado desse processo de aliança com PFL?

EG - Veja que não houve reação maior de questionamento de críticas nem da oposição nem da esquerda em relação a nós. Porque essa esquerda que está aí fez aliança com forças completamente esdrúxulas. Do ponto de vista ético o PT fez aliança com o PP de [Paulo] Maluf, Pedro Correa e Severino Cavalcante. Então Lula e o PT podem fazer aliança com essa turma? E nós não podemos fazer aliança com Mendonça [Filho] que não se pesa nenhuma acusação de ponto de vista ético? Não há nada contra a postura dele como deputado e vice-governador. Então essa coisa ficou muito relativizada. Eles podem? E nós, não podemos? Que história é essa?

Cabo Press - Essa aliança foi discutida com os diretorianos do Cabo?

EG - Claro, foi discutida exaustivamente no Cabo e a grande maioria absoluta compreendeu claramente o fundamento da aliança.

Cabo Press - Sobre os candidatos que também pleiteiam uma vaga na Câmara Federal, especialmente o deputado federal José Múcio, que conta com o apoio do prefeito Lula Cabral, será um páreo difícil?

EG - Primeiro, a gente não escolhe adversário. Adversário vem através das circunstâncias. Eu não escolho. Segundo, vejo apenas que o prefeito, se ele tentar um candidato a federal do Cabo, estará agindo no sentido de tentar impedir a minha vitória e não eleger esse deputado. E se ele apóia um candidato de fora do município estará sendo incoerente com que ele disse a vida inteira. Ele vai combater um candidato da cidade, do município, quando ele mesmo falava o tempo todo na prata da casa, gente da terra, essa história toda. Então ele terá dificuldades pra fazer esse enfrentamento. Mas nós achamos que o jogo é democrático e vamos fazer o debate no momento oportuno. Eu não serei candidato contra o prefeito nem muito menos contra a prefeitura, serei candidato em favor do município. Eu, se me eleger, vou ajudar o município e fazer parcerias com a prefeitura. Jarbas [Vasconcelos] fez isso com João Paulo, em Recife, e podemos fazer isso aqui no Cabo, parcerias com a prefeitura. Conseguir recursos para o município, mesmo que ele queira que eu seja contra ele, não é minha prioridade ser contra ele. Serei a favor do município, eu tenho compromisso com a cidade, eu tenho sonho maduro e não vou entrar nesse jogo de dividir a cidade porque a eleição não é municipal.


ENCONTRO DO PPS DEFENDE PRÉ-CANDIDATURA DE ELIAS GOMES E "CLOVINHO" EM SÃO LOURENÇO


"Empolgante." Foi esse o termo escolhido pelo presidente estadual do PPS, Elias Gomes, para definir o encontro municipal do PPS de São Lourenço da Mata, na quarta-feira ( 31.05) à noite. Centenas de militantes e simpatizantes prestigiaram o encontro, que lotou o Clube Flamengo.

Eles aproveitaram para defender a pré-candidatura de Elias Gomes a deputado federal e do empresário Clóvis Filho, o "Clovinho", a deputado estadual. "Estamos construindo uma nova família, a família do povo e um novo caminho para a cidade", destacou Elias Gomes. "Teremos um legítimo representante dos anseios do povo de São Lourenço da Mata", completou o dirigente pós-comunista, ao lado de "Clovinho".

Animado com a receptividade, "Clovinho" disse que o povo de São Lourenço precisa de mais respeito. Destacou que há décadas a cidade "não consegue se livrar" do momínio político de duas famílias que se revezam no poder. E conclamou a militância a ganhar as ruas para "lutar pela defesa da vida e da família com coerência e respeito."
Empresário do setor de móveis e eletrodomésticos, "Clovinho" já presidiu o Clube de Diretores Lojistas de São Lourenço da Mata. É a primeira vez que ele se coloca em uma disputa eleitoral.

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